(ANSA) - O Instituto Lazzaro Spallanzani, em Roma, registrou nesta sexta-feira (4) o primeiro paciente infectado com a Covid-19 tratado com o medicamento Paxlovid, pílula antiviral oral da farmacêutica americana Pfizer para combater o novo coronavírus, da Itália.
Trata-se de um homem de 54 anos, portador de doença cardiovascular e diagnosticado com a Covid-19, que está assintomático há três dias.
O medicamento é composto por um antiviral, Nirmatrelvir, e um remédio potencializador, o Ritonavir. O tratamento consiste na ingestão de três comprimidos de manhã e três a noite, durante cinco dias.
"A luta contra a Covid nos ensinou que o fator tempo é essencial. O Instituto Spallanzani fez bem, começando imediatamente com os recrutamentos para a administração do novo antiviral Paxlovid, uma arma extra que não substitui a vacina", afirmou o conselheiro de Saúde da região do Lazio, Alessio D'Amato.
Segundo D'Amato, "o Lazio está entre as regiões que têm o melhor desempenho na cobertura vacinal, na administração de anticorpos monoclonais e antivirais".
Em nota, o conselheiro de Saúde explicou ainda que é preciso focar o tratamento na faixa etária de 40 a 49 anos, que é a mais numerosa entre os não vacinados.
De acordo com o estudo principal, o Paxlovid se mostrou eficaz na redução de 88% do risco de hospitalização e óbito, e é indicado para o tratamento de pacientes adultos com infecção recente por Sars-CoV-2, com doença leve e moderada que não necessitem de oxigenoterapia e com condições clínicas que representem fatores de risco específicos para o desenvolvimento de Covid grave".
O contrato com a Pfizer prevê o fornecimento de um total de 600 mil tratamentos completos do antiviral ao longo de 2022, que serão progressivamente distribuídos pelas regiões - assim que disponíveis - de acordo com as indicações do Ministério da Saúde e da Agência Italiana de Medicamentos (Aifa). (ANSA)
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