União Europeia

Chanceler italiano deve fazer missão em Kiev nesta terça-feira

Viagem também vai incluir etapa em Moscou

Di Maio deve fazer viagens para Ucrânia e Rússia nesta semana

Redazione Ansa

(ANSA) - O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, fará uma missão diplomática para Kiev nesta terça-feira (15), informa a Farnesina. 

A meta é ajudar a intermediar a crise entre Ucrânia e Rússia, após o governo italiano orientar, no fim de semana, que os cidadãos devem deixar o território ucraniano o mais rápido possível. Além disso, Roma determinou que diplomatas não essenciais e seus familiares devem deixar Kiev.

"No quadro da constante ação conduzida pela Itália para favorecer o afastamento das tensões nas fronteiras entre Rússia e Ucrânia e por uma solução diplomática da crise atual, o ministro das Relações Exteriores e da Cooperação Internacional, Luigi Di Maio, irá em missão amanhã para Kiev", destaca uma nota oficial.

"O ministro Di Maio reforça o pleno apoio da Itália à soberania e integridade territorial da Ucrânia, em coordenação estreita com os parceiros da UE e aliados da Otan. Ao mesmo tempo, o ministro Di Maio confirmará o convicto apoio italiano a cada esforço negociador, também no quadro de Acordos de Minsk e do formato Normandia, ao fim de preservar a estabilidade e chegar a uma composição pacífica e duradora do confronto em curso", pontuou.

Após um encontro com seu homólogo e vice-primeiro-ministro do Catar, Mohammad bin Abdulrahman al Thani, em Roma, nesta segunda-feira (14), Di Maio afirmou que o país "está determinado a passar uma mensagem para a Rússia que seja clara, única, firme, em estreita coordenação com nossos parceiros e aliados europeus, Otan e OSCE, que desencorajem qualquer agressão ou aceleração".

"Ao mesmo tempo, mantemos o nosso compromisso para favorecer uma solução diplomática e sustentável também no quadro dos Acordos de Minsk e do formato Normandia", acrescentou.

Após um fim de semana de alta tensão política entre Rússia, Ucrânia e Estados Unidos, os países da União Europeia tentam a via diplomática para tentar evitar um conflito bélico na região. (ANSA).
   

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