União Europeia

Itália condena ataque russo; Mattarella convoca conselho de defesa

Embaixador russo foi convocado pela Farnesina

Ataques russos na Ucrânia começaram nesta quinta

Redazione Ansa

(ANSA) - O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, condenou nesta quinta-feira (24) o ataque da Rússia contra a Ucrânia e chamou as ações militares ordenadas por Vladimir Putin de "injustificáveis".

"O governo italiano condena o ataque da Rússia contra a Ucrânia. Isso é injustificado e injustificável. A Itália está próxima ao povo e às instituições ucranianas nesse momento dramático. Estamos trabalhando com os aliados europeus e da Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] para responder imediatamente, com unidade e determinação", afirmou Draghi.

O ministro das Relações Exteriores, Luigi Di Maio, ressaltou que a operação militar "é uma gravíssima e injustificada agressão não provocada". "É uma violação do direito internacional. A Itália está ao lado do povo ucraniano, dos parceiros da UE e atlânticos", pontuou.

Já o secretário-geral do Ministério, Ettore Francesco Sequi, sob ordens de Di Maio, convocou o embaixador russo em Roma, Sergey Razov, para protestar sobre o ataque. Segundo nota da Farnesina, Sequi expressou a "firme condenação" do governo italiano sobre a "gravíssima, injustificada e não provocada agressão de Moscou".

Na manhã desta quinta, o presidente da Itália, Sergio Mattarella, convocou uma reunião do Conselho Supremo de Defesa do país às 16h30 (12h30 no horário de Brasília) para debater as ações italianas na situação.

Após reuniões na última semana com seus homólogos russo e ucraniano, Di Maio estava tentando organizar um encontro de alto nível entre Putin e Draghi. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, havia pedido para que o italiano tentasse intermediar uma cúpula presencial entre ele e Putin.

No entanto, nesta quarta-feira (23), Di Maio afirmou ao Parlamento italiano que esse encontro só poderia acontecer se houvesse uma diminuição da tensão na área após os russos reconhecerem as regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, no Donbass, como repúblicas independentes. (ANSA).
   

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