(ANSA) - A Itália anunciou neste domingo (27) que também está fechando o espaço aéreo para a Rússia, assim como outras nações europeias.
Reino Unido, Finlândia, Irlanda, Bélgica, Áustria e Alemanha anunciaram o fechamento do espaço aéreo para os aviões russos também neste domingo. Antes deles, desde a sexta-feira (25), outros países europeus já haviam anunciado a mesma medida, como Polônia, Eslovênia, Bulgária, Letônia, Lituânia, República Tcheca e Estônia.
Contra esses últimos, a agência de aviação civil da Rússia (Rosaviatsia) havia respondido a ação com a mesma proibição.
O fechamento é mais um passo dos europeus e dos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a responder ao ataque russo contra a Ucrânia e de isolar Moscou cada vez mais no mundo.
Além de fechar o espaço aéreo, a Itália anunciou que vai enviar 110 milhões de euros em ajuda humanitária para Kiev.
"Eu comuniquei ao colega Dmytro Kuleba de ter assinado a deliberação de entrega imediata de 110 milhões de euros para o governo de Kiev, como expressão concreta da solidariedade e do apoio da Itália ao povo com o qual cultivamos um relacionamento fraterno. Nesse momento, a Ucrânia está sob ataque sem ter culpa, atacada com bombardeios contínuos do governo russo", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Luigi Di Maio.
A Itália também foi um dos primeiros países a concordar com a exclusão da Rússia do sistema financeiro Swift, o que deve ser concretizado nas próximas horas, em um duro golpe para o setor econômico - especialmente, de gás e petróleo - para as empresas do país.
UE tomará medida uniforme
A União Europeia deve aprovar neste domingo o fechamento do espaço aéreo dos 27 Estados-membros para a Rússia, aplicando de maneira uniforme a medida que já foi anunciada por alguns países do bloco.
Segundo um alto funcionário europeu, a medida entrará no terceiro pacote de sanções que Bruxelas está finalizando e que compreende ainda a exclusão de alguns bancos do sistema financeiro Swift e o congelamento de bens e ativos do Banco Central da Rússia.
Em um possível quarto pacote, caso Moscou não recue, também poderá ser incluído o bloqueio do espaço marítimo para todos os navios russos. (ANSA).
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