(ANSA) - Milhares de pessoas realizam neste sábado (12) um protesto pela paz e contra a invasão russa à Ucrânia em um ato em Florença, na Itália. A mobilização acontece na Piazza Santa Croce, onde o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, criticou a invasão "cínica e cruel" da Rússia em um vídeo.
Na iniciativa "Cidades ficam com a Ucrânia", organizada pela Eurocities e comandada por Camilla Raznovich, Zelensky afirmou que a guerra não foi iniciada por seu país, mas sim é a "cínica e cruel invasão da Rússia, uma guerra contra o povo ucraniano".
"Saúdo todos os amigos da Ucrânia, da Europa, todos os amigos da liberdade, sei que hoje vocês são mais de 100 mil em diferentes praças de diferentes cidades. Nós ucranianos agradecemos", disse o líder ucraniano em vídeo divulgado em Florença.
Segundo os organizadores, o ato em Florença reúne cerca de 20 mil pessoas e pelo menos 100 cidades estão "conectadas" para dizer "NÃO" à guerra na Ucrânia.
"Devemos estar juntos na comunidade Europeia, é importante para a Ucrânia", acrescentou Zelensky, reforçando que as forças armadas russas cercaram as cidades ucranianas e querem destruí-las", tendo em vista que bombardeiam clínicas, igrejas, praças, 24 horas por dia.
Durante o ato, o presidente da Ucrânia fez um apelo para que a comunidade internacional e todos os políticos "fechem os céus" de seu país de "foguetes, aviões russos, mísseis".
Para ele, "são necessárias sanções para que cada soldado russo entenda o preço de cada tiro contra civis". "Pedimos para recordar o número 79, as 79 crianças mortas pela guerra, 79 famílias destruídas. Devemos garantir que este número não aumente e que ninguém o esqueça", enfatizou.
Ao todo, segundo Zelensky, cerca de 1,3 mil soldados ucranianos foram mortos até agora desde o início da invasão russa.
No início da manifestação na cidade italiana, foi transmitido um vídeo no qual o recém-falecido presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, falou sobre a paz no continente, e 17 badaladas do sino foram tocadas, um para cada dia de guerra na Ucrânia. (ANSA)
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