(ANSA) - A Itália registrou 85 mortes nas últimas 24 horas, elevando para 157.692 o número de vítimas da pandemia de Covid-19, informou o Ministério da Saúde neste sábado (19).
O número é o menor registrado no país desde 26 de dezembro e ainda inclui óbitos que ocorreram em outros dias - 15 na região da Sicília e um de Abruzzo - mas só foram adicionados no boletim deste sábado.
Com isso, a média móvel de falecimento dos últimos sete dias caiu para 130, uma diminuição expressiva (eram 137 na sexta-feira) após dias de estagnação.
Já os casos somaram 74.024, totalizando 13.800.179 contágios confirmados. A média móvel nesse ponto sobe há 15 dias consecutivos e chegou a 66.544, valor 85% maior do que no mesmo dia da semana anterior.
Segundo um estudo divulgado pelo Instituto Superior de Saúde (ISS) e pelo Ministério da Saúde, um dos motivos para esse aumento nas contaminações é a presença da sublinhagem BA.2 da variante Ômicron, que já representa 44,1% dos casos no país - em algumas regiões italianas, esse valor se aproxima de 80%.
Isso também explicaria o motivo dos contágios aumentarem intensamente, mas as mortes e as internações não. Conforme o boletim, são 8.319 pessoas sob observação médica e 471 em unidades de terapia intensiva, valores menores do que na sexta, quando foram contabilizados, respectivamente, 8.403 e 474.
O que segue em aumento constante são as pessoas em isolamento domiciliar - casos leves ou assintomáticos - que já chegam a 1.138.729 e representam 99,2% de todos os casos ativos. A taxa de positividade dos testes realizados (478.051) se manteve estável em 15,4% nas últimas 24 horas.
Por conta do controle da pandemia, a Itália vai iniciar, a partir de 1º de abril, a relaxar praticamente todas as regras sanitárias. Ficará obrigatório apenas o uso de máscaras em locais fechados ou transporte público e a apresentação do passe verde (o certificado sanitário) em determinadas situações. Em 1º de maio, cai também a obrigatoriedade do passe verde. (ANSA).