União Europeia

Chanceler diz que há 276 italianos ainda na Ucrânia

Segundo Di Maio, maioria não quer ser resgatada

Redazione Ansa

(ANSA) - O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, afirmou neste domingo (20) que ainda há 276 italianos em cidades ucranianas - cerca de 10% dos cidadãos que estavam no país antes do início dos ataques da Rússia.

"São 276 italianos ainda na Ucrânia e nós estamos seguindo todos os casos nas áreas mais atingidas. A maioria deles, porém, diz que quer continuar por lá. Em uma semana, passamos de 400 para 276 italianos", disse o ministro ao programa "Che tempo que fa".

Antes do início do conflito, eram cerca de dois mil cidadãos na Ucrânia, que foram retirados logo no início dos combates.

No entanto, alguns se refutaram a sair naquele momento por diversos motivos. Entre eles, está Andrea Cisternino, que está em uma área próxima de Kiev em seu refúgio para animais resgatados. A embaixada, que foi transferida para Lviv, acompanha de perto a situação, segundo apurou a ANSA, mas a retirada dele nesse momento é "muito difícil" por conta dos intensos ataques russos na região.

Di Maio ainda foi questionado sobre as negociações para um acordo de paz ou, ao menos, um cessar-fogo.

Segundo o ministro, mesmo com as negociações maiores em curso, "é preciso trabalhar em tréguas humanitárias localizadas e, por isso, a Itália irá pedir à União Europeia amanhã para criar uma mesa permanente com a Acnur [Agência das Nações Unidas para os Refugiados] e a Cruz Vermelha para criar pressupostos para uma trégua localizada".

"Nós não temos tempo para esperar um acordo de paz", acrescentou. Atualmente, há entre sete e 10 corredores humanitários nas áreas mais críticas, mas o fluxo é interrompido por diversas vezes por conta dos ataques russos. (ANSA).
   

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