(ANSA) - A Itália registrou 60.415 novos casos e 93 mortes por Covid-19, elevando para 13.861.743 os contágios e para 157.785 as vítimas da pandemia, informou o boletim diário do Ministério da Saúde neste domingo (20).
Os dados mantêm a alta na média de infecções e a estagnação da queda no número de vítimas. Enquanto a primeira subiu para 68.191 - maior valor desde 15 de fevereiro -, a segunda foi para 131 (eram 130 ontem). Apesar da alta diária, a quantidade é 31% menor do que no mesmo dia da última semana.
Também estão estagnados os números de pessoas que estão sob observação médica em hospitais. Neste domingo, são 8.430 contra 8.319 do sábado, mantendo a média vista nesse índice desde o último dia 14. Já as hospitalizações em unidades de terapia intensiva tiveram uma leve queda e baixaram para 467 - menor número desde 14 de novembro de 2021.
Por outro lado, segue em alta constante a quantidade de pessoas com casos leves ou assintomáticos que estão em isolamento domiciliar: são 1.163.927 - alta de 25.198 na comparação com o dia anterior. As infecções mais brandas representam 99,2% dos atuais casos ativos na Itália.
Foram realizados 370.466 testes para detectar a doença nas últimas 24 horas, sendo que a taxa de positividade subiu para 16,3%.
Segundo o presidente da Fundação Gimbe, Nino Cartabellotta, o aumento atual dos contágios "não é um simples rebote" da pandemia, "mas ainda não podemos etiquetar esse aumento como a chegada de uma quinta onda" da crise sanitária.
Até porque o que está sendo visto é uma alta apenas nos contágios, com queda ou estagnação nas hospitalizações e mortes.
Em entrevista à ANSA, Cartabellotta ressaltou que a situação é mais preocupante na área centro-sul do território, especialmente, nas regiões da Úmbria, Puglia, Marcas, Basilicata, Lazio, Abruzzo e Toscana. Já nas regiões mais afetadas nas duas primeiras ondas - Lombardia, Piemonte e Emilia-Romagna -, a circulação viral "está menor". (ANSA).