União Europeia

Itália volta a se aproximar de 100 mil casos diários de Covid-19

Foram ainda 197 mortes registradas em 24 horas

Número de internações voltou a subir nesta terça

Redazione Ansa

(ANSA) - A Itália registrou 96.365 novos casos de Covid-19 em 24 horas, elevando para 13.992.092 os contágios confirmados na pandemia, informou o Ministério da Saúde nesta terça-feira (22). Já as mortes somaram 197, totalizando 158.101 vítimas.

O número de contágios marca o 18º dia consecutivo de alta na média móvel - que subiu para 70.299 - e é o mais elevado para 24 horas desde 8 de fevereiro.

 

 

Já os falecimentos seguem estáveis, passando de 130 para 132, mas em número 23% menor do que no mesmo dia da semana passada.

 

 

O alto dado de mortes também se deve ao fato das regiões terem adicionado óbitos de outros dias na planilha de hoje: Sicília adicionou 29, Campânia 15 e Abruzzo dois.

A alta é puxada pela quantidade de pessoas com sintomas leves ou assintomáticas - são 1.191.183, maior dado desde 23 de fevereiro -, mas nesta terça houve uma forte elevação no número de internações de casos menos graves (observação médica) que passaram de 8.728 ontem para 8.969.

Já as pessoas em unidades de terapia intensiva continuam em queda - passando de 463 para 455. O dado total de pessoas com a doença no momento é de 1.200.607, maior montante desde 23 de fevereiro.

 

 

Foram realizados 641.896 testes para detectar a doença, quase três vezes mais do que na segunda-feira, com uma taxa de positividade de 15,01%.

O subsecretário do Ministério da Saúde, Andrea Costa, afirmou que o governo está monitorando a situação e que vai manter a flexibilização da maior parte das regras sanitárias a partir de 1º de abril, quando termina o estado de emergência após dois anos e dois meses.

"Com o fim do estado de emergência, o nosso país não está fora da pandemia, absolutamente não está. Estamos apenas em uma fase diferente de gestão", afirmou à emissora "Sky". Costa ainda fez apelo para os cerca de sete milhões de italianos, dos quais cerca de 2,1 milhões são crianças de cinco a 11 anos, para que se vacinem contra a doença. (ANSA).
   

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