União Europeia

Draghi e Biden debatem ajuda à Ucrânia; G7 alerta Rússia

Grupo está pronto para anunciar novas sanções contra russos

Redazione Ansa

(ANSA) - O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, se reuniu nesta quinta-feira (24), em Bruxelas, com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para falar sobre a guerra russa na Ucrânia e a ajuda ao povo do país.

Segundo a Casa Branca, os dois líderes "discutiram o compromisso compartilhado de continuar responsabilizando a Rússia por suas ações na Ucrânia e apoiar o governo e o povo".

O encontro ocorreu à margem da reunião do G7, que declarou estar pronto para adotar "sanções adicionais" contra o governo russo pela invasão.

Em uma declaração conjunta, o grupo explicou que "não poupará esforços" para que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, bem como os "arquitetos e pessoas que o apoiam nesta agressão", sejam responsabilizados.

Os líderes reforçaram sua "determinação de impor severas consequências à Rússia, inclusive por meio da implementação total das medidas econômicas e financeiras que já impomos". Além disso, o G7 buscará que "outros governos adotem medidas restritivas semelhantes".

"Pedimos a todos os países que não prestem assistência militar à Rússia ou qualquer outro tipo de assistência" que possa ajudar Moscou a realizar sua agressão contra a Ucrânia.

O comunicado diz ainda que o G7 vai "monitorar qualquer tipo de assistência deste tipo", embora não mencione a China, tendo em vista as últimas conversas entre Washington e Pequim.

O grupo também afirmou estar unido na restauração da paz e da estabilidade e está comprometido em trabalhar "juntos para apoiar a coleta de provas de crimes de guerra".

Por fim, os países alertaram contra "qualquer ameaça de uso de armas químicas, biológicas e nucleares" e lembraram à Rússia suas obrigações sob os tratados internacionais dos quais é signatária".

Segurança alimentar -

O presidente da França, Emmanuel Macron, propôs um plano de emergência para a segurança alimentar mundial e a produção de cereais, com o objetivo de responder aos riscos de "fome" que a guerra na Ucrânia pode provocar.

Macron, que já havia apresentado esse projeto na cúpula de Versalhes, nos dias 10 e 11 de março, apelou a Moscou por "responsabilidade" para permitir que a semeadura na Ucrânia seja concluída. Caso contrário, a guerra causará "uma fome inescapável" entre 12 e 18 meses, com o risco de escassez de cereais no Egito e no norte da África".

Segundo ele, no Médio Oriente e na África, alguns países são muito dependentes dos cereais produzidos na Rússia e na Ucrânia para alimentar a sua população, em particular o Egito, que depende de 80% deles". (ANSA)

Leggi l'articolo completo su ANSA.it