União Europeia

Itália tem menor número de mortes por Covid desde fim de março

Foram 112 vítimas, o que mantém a queda na média móvel de óbitos

Itália vem registrando queda nas médias móveis de casos e mortes nesta semana

Redazione Ansa

(ANSA) - A Itália registrou 112 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 160.658 as vítimas da pandemia, informou o Ministério da Saúde neste sábado (9).

O número diário é o menor desde 28 de março, quando foram contabilizados 95 óbitos, e mantém a tendência de queda na média móvel, que chegou a 142 - retração de 2% na comparação com o mesmo dia da última semana. Já são quatro dias consecutivos de diminuição do índice.

O dado deste sábado poderia ainda ser menor, já que algumas regiões adicionaram falecimentos que ocorreram em outros dias no boletim de hoje. Abruzzo adicionou duas mortes "que ocorreram nos últimos dias"; a Campânia incluiu seis óbitos "que ocorrerem nas últimas 48 horas" e uma que ocorreu antes disso; e a Sicília incluiu uma morte ocorrida no dia 8 de abril e sete de um dia antes.

 

 

Foram ainda 63.992 casos confirmados, totalizando 15.238.128 contágios durante toda a pandemia. Também neste índice, a média móvel segue em queda constante, chegando a 63.113 - número 11% menor do que no mesmo dia da semana passada. São 10 dias consecutivos de retração.

 

 

Seguem em diminuição os valores dos casos ativos, que caíram para 1.237.865, menor dado desde 23 de março. A quantidade de pessoas em isolamento domiciliar (diagnósticos leves ou assintomáticos) chegaram a 1.227.380. Já os números de internações seguem em estabilidade: são 10.023 sob observação médica nos hospitais (ontem eram 10.102) e 462 em unidades de terapia intensiva (mesmo número da sexta-feira).

 

 

Foram realizados 438.449 testes para detectar a doença, em número estável com os últimos dois dias, com taxa de positividade de 14,8% - na média das últimas semanas.

Relatório ISS 

O Instituto Superior de Saúde (ISS) divulgou seu relatório semanal, com base nos dados consolidados até dia 6 de abril, e apontou que houve uma retração na quantidade de contágios das crianças e adolescentes em idade escolar.

Na semana, 22% de todas as infecções no país foram de pessoas entre 5 e 19 anos (dentro disso, 43% entre quem tem 5 e 11 anos e 39% entre 12 e 19). Outros 17% ocorreram entre os que têm menos de cinco anos.

Outro dado destacado é que aumentaram os casos de reinfecção pelo coronavírus Sars-CoV-2, que representaram 4,1% de todas as contaminações. Na semana anterior, o índice era de 3,5%.

A maior parte dessas reinfecções ocorreram em pessoas não vacinadas ou vacinados que receberam a última dose há mais de 120 dias. Ainda assim, nos imunizados, os casos se concentraram entre os mais jovens (que não completaram o ciclo das três doses) ou em profissionais da saúde (pessoas altamente expostas ao vírus).

A taxa de mortalidade entre os que têm mais de 12 anos também mostrou a eficácia das vacinas. Entre 11 de fevereiro e 13 de março, houve 39 mortes a cada 100 mil habitantes entre os não vacinados. O dado é cinco vezes maior do que os vacinados com ciclo completo dentro de 120 dias (12 óbitos a cada 100 mil) e cerca de 12 vezes maior do que aqueles que receberam uma dose de reforço (3 mortes a cada 100 mil).

A internação de pessoas não vacinadas também é oito vezes maior do que os vacinados com dose de reforço. (ANSA).
   

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