União Europeia

Itália volta a se aproximar de 100 mil casos diários de Covid-19

Alta vem com normalização de dados pós-feriados

Apesar de número alto, média móvel de casos e mortes continua com tendência de queda

Redazione Ansa

(ANSA) - A Itália registrou 99.848 novos casos e 205 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 15.858.442 as infecções e 162.098 as vítimas da pandemia, informa o boletim diário do Ministério da Saúde nesta quarta-feira (20).

No entanto, a alta nos índices vem por conta do represamento de informações que ocorreram por conta dos feriados que envolveram a Páscoa no país - entre a última sexta-feira (15) e a segunda-feira (18).

Além disso, a data voltou a marcar uma "normalidade" na quantidade de testes realizados, que chegaram a 610,6 mil exames em 24 horas - nos últimos dias, a média era de "apenas" 100 mil. A taxa de positividade ficou em 16,3%.

Com os dados desta quarta, a média móvel de contaminações teve uma alta na comparação com a terça-feira (17) e subiu de 49.992 para 55.394. Porém, o dado é 16% menor do que o registrado no mesmo dia da última semana, o que continua a indicar queda na disseminação do vírus por todo o país.

 

 

A situação se repetiu na média móvel de óbitos, que subiu de 123 para 130 na comparação entre ontem e hoje, mas teve uma retração de 11% na análise com o mesmo dia da semana passada.

 

 

Já os dados hospitalares seguem estáveis: são 10.207 pessoas internadas sob observação médica (eram 10.214 na terça) e outras 413 pacientes em unidades de terapia intensiva (contra 422 ontem). Os casos assintomáticos ou leves, que pedem apenas isolamento domiciliar, caíram para 1.196.280.

 

 

A Itália deve anunciar nos próximos dias mais uma flexibilização nas regras sanitárias, que devem entrar em um novo decreto a partir de 1º de maio.

Segundo declarações dadas em várias entrevistas nessa semana, deve permanecer obrigatório apenas o uso de máscaras em transportes públicos e em salas de aula fechadas. Para os demais locais fechados ou em pontos abertos de grande aglomeração, haverá apenas a recomendação do uso do dispositivo de proteção.

Já o passe verde, o certificado sanitário que comprova vacinação, cura ou teste negativo recente, deve cair completamente e não ser mais exigido em nenhum local (apesar do sistema permanecer ativo para caso de necessidade futura).

A obrigação vacinal permanecerá até o dia 15 de junho para profissionais dos setores de segurança, sanitário e de ensino e para todos os que têm mais de 50 anos. (ANSA).
   

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