União Europeia

Itália registra mais 21.554 casos de Covid-19

Número de mortos foi retificado por região da Campânia

Números começam a indicar uma reversão de tendência na queda de casos

Redazione Ansa

(ANSA) - A Itália registrou mais 21.554 novos casos de Covid-19, elevando para 17.611.607 as pessoas contaminadas desde o início da crise sanitária, informou o boletim do Ministério da Saúde nesta sexta-feira (10).

Já o número de mortes no período foi de 63, elevando para 167.305 as vítimas. No entanto, o documento informa uma retificação nos números da Campânia, que informou erroneamente os dados do dia anterior. Com isso, ao invés dos 84 óbitos informados no boletim da quinta-feira (9), foram 73 os falecimentos.

Porém, mesmo com a retificação, as médias móveis de casos e mortes continua a dar sinais de que a queda constante está sofrendo uma inversão de tendência. A primeira subiu para 20.166, apenas 2% menos do que o mesmo dia da semana passada, e a segunda foi para 61, maior número diário desde o dia 3 de junho.

 

 

 

A boa notícia é que as notificações são de pessoas que desenvolvem casos leves ou assintomáticos, necessitando apenas de isolamento domiciliar. São 623.421 cidadãos nessa situação, uma alta de 2.635 pessoas em 24 horas. Já os pacientes sob observação médica caíram de 4.234 para 4.162 e aqueles que necessitam de atendimento em unidades de terapia intensiva diminuíram de 197 para 196.

 

 

Foram realizados pouco mais de 170 mil testes para detectar a doença no período, em linha com o que foi feito um dia antes, com uma taxa de positividade estável em 12,67%.

Para o diretor de Prevenção do Ministério da Saúde, Gianni Rezza, essa reversão de tendência começou a ser observada nesta semana, com uma alta de taxa de incidência de contágios que subiu para 222 casos a cada 100 mil habitantes, mas com uma taxa de transmissão (Rt) de 0,75, o que ainda indica que a situação está sob controle.

"A evolução da situação epidemiológica faz com que seja bom continuar a ter comportamentos inspirados pela prudência e de contínuo monitoramento da situação e, sobretudo, do que acontece nos outros países da União Europeia", pontuou ainda. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it