(ANSA) - O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, garantiu nesta sexta-feira (24) que a União Europeia será menos "burocrática" e "severa" no processo de adesão de novos membros, como a Ucrânia.
A declaração chega um dia depois de o Conselho Europeu, principal órgão político da UE, ter aprovado a concessão do status de país-candidato tanto para a Ucrânia como para a Moldávia, que também busca entrar no bloco para se proteger do imperialismo russo.
"Decidiu-se que o processo de ampliação, tão exigente e burocrático, continuará exigente, mas será muito menos burocrático. A UE assumirá uma dimensão menos severa", disse Draghi após o fim da reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas.
"A candidatura da Ucrânia é uma passagem histórica, é importante para a Ucrânia e para todo o resto da Europa", acrescentou o primeiro-ministro italiano.
Nos últimos meses, líderes europeus deixaram claro que Kiev não terá atalhos para entrar no bloco, cujo processo de adesão é longo e complexo e exige do candidato a implantação de uma série de reformas políticas e econômicas.
Além disso, os futuros membros precisam adequar suas legislações às normas europeias em todos os âmbitos, incluindo regras sanitárias, regime fiscal, licitações públicas, liberdade de imprensa e independência do poder Judiciário.
Antes de Ucrânia e Moldávia, outros cinco países já tinham o status de candidato - Albânia, Macedônia do Norte, Montenegro, Sérvia e Turquia -, mas nenhum deles está perto hoje de ingressar na UE.
Áustria, Finlândia e Suécia detêm o recorde de velocidade no processo de adesão: 1.431 dias, ou seja, quase quatro anos. Já o membro mais recente, a Croácia, apresentou sua candidatura em 2003 e só entrou no bloco em 2013. (ANSA)
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