(ANSA) - Um tribunal de Roma condenou nesta segunda-feira (11) seis pessoas pelo assalto à sede da Confederação Geral Italiana do Trabalho (Cgil), principal sindicato do país, em outubro passado.
O ataque foi liderado por membros do movimento neofascista Força Nova (FN) e ocorreu durante um protesto na capital contra a exigência de certificado sanitário anti-Covid.
As penas impostas pela Justiça em rito abreviado, quando os réus abdicam da convocação de testemunhas de defesa, vão de quatro anos e meio a seis anos de cadeia.
Os acusados com as sentenças mais duras são Fabio Corradetti, enteado de Giuliano Castellino, líder do FN em Roma, e Massimiliano Urisno, chefe do movimento em Palermo.
Fundado em 1997, o Força Nova recusa o rótulo de "neofascista", mas suas manifestações são sempre repletas de referências nostálgicas ao ditador Benito Mussolini e a símbolos do fascismo, como a saudação romana.
O assalto à Cgil fez renascer o fantasma do "squadrismo", tática paramilitar de intimidação contra oponentes incorporada pelo fascismo logo em seus primórdios.
O FN é historicamente próximo ao partido de extrema direita Irmãos da Itália (FdI), que hoje lidera praticamente todas as pesquisas de intenção de voto em âmbito nacional. (ANSA)
Leggi l'articolo completo su ANSA.it