(ANSA) - O governo italiano está entre os países que manifestaram "reservas" ao plano apresentado pela União Europeia (UE) para enfrentar a crise energética no bloco, segundo apuração feita nesta quinta-feira (21).
Segundo relatos, a Itália uniu-se a Espanha, Polônia e outras nações que já demonstraram claramente ser contrários ao projeto emergencial da UE, principalmente por causa de uma meta igual para todos os países-membros.
A Comissão Europeia apresentou seu plano e sugeriu que as nações do bloco reduzam sua demanda de gás natural em 15% entre 1º de agosto de 2022 e 31 de março de 2023.
Além disso, o regulamento também serviria para que Bruxelas declarasse, após consulta com os Estados-membros, um "nível de alerta" para todo o bloco sobre a segurança do abastecimento em momentos de crise.
Amanhã o documento será debatido na reunião dos embaixadores dos 27 países-membros. A presidência tcheca pretende chegar a um acordo até a próxima terça-feira, quando se realizará o Conselho sobre "Assuntos Energéticos".
De acordo com as últimas cinco tabelas de consumo médio divulgadas pela Comissão Europeia, o plano da UE prevê uma redução no consumo do gás na Itália de cerca de 8,3 bilhões de metros cúbicos.
Para a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, as medidas são uma forma do bloco se defender das "chantagens" do governo de Vladimir Putin. (ANSA)
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