União Europeia

Sede de jornal italiano é alvo de vandalismo em Turim

Direção afirma que ato foi cometido por 'grupo sem cérebro'

Redazione Ansa

(ANSA) - A sede do jornal italiano "La Stampa", localizada em Turim, foi alvo de vandalismo durante a noite deste domingo (31) e madrugada de segunda-feira (1º). A fachada do prédio foi pichada com escritas de movimentos contra vacinas e contra a Ucrânia.

"Essa noite, a sede do nosso jornal foi atacada e vandalizada por pessoas 'no war', 'no vax', mas sobretudo 'no brain' [sem cérebro]. Como sempre, não vamos ser condicionados por esses atos de intimidação e violência. Continuaremos a trabalhar com toda a tranquilidade e para garantir uma informação correta, livre e plural", informou a direção em nota.

Já o Comitê de Redação dos Jornalistas (CDR) também emitiu um comunicado em que afirma que esse é o "enésimo ato de violência" contra a publicação e que "reforça o valor da autonomia e da liberdade de informação, desejando que as autoridades consigam individualizar rapidamente os responsáveis".

Após a ação, diversos políticos e entidades se manifestaram sobre o ataque.

A Federação Nacional da Imprensa Italiana (FNSI) lembrou que "em um clima difícil, reforçado por tantas dificuldades que os italianos precisam enfrentar, uma imprensa livre e plural permanece um baluarte da convivência civil que ninguém pode achar que pode ameaçar impunemente".

A presidente do Senado, Elisabetta Casellati, prestou solidariedade ao diretor do jornal, Massimo Giannini, e a toda a redação do "La Stampa" "pelo grave ato de vandalismo". "A liberdade de informação está na base da nossa democracia e todos os gestos intimidatórios devem ser condenados", pontuou.

O secretário-geral do Partido Democrático, Enrico Letta, usou suas redes sociais para prestar solidariedades aos profissionais assim como o ex-premiê e líder do Força Itália, Silvio Berlusconi. (ANSA).
   

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