(ANSA) - Os carabineiros da companhia de Porta Magnata, em Milão, prenderam o terceiro suspeito de estuprar uma brasileira de 42 anos em uma praça da cidade no dia 3 de julho deste ano, informaram as autoridades nesta quarta-feira (24).
Trata-se de um egípcio de 47 anos, que trabalha em uma padaria, e que fugiu logo após a denúncia de pedestres de que homens estavam estuprando uma mulher na Piazza Napoli. Os outros dois acusados, que têm 42 e 22 anos, foram detidos ainda na área do crime.
Segundo as autoridades, o terceiro suspeito foi o responsável por arrastar a mulher para o local e ele foi identificado por conta das câmeras de vigilância que existem na região - além das gravações feitas dentro de um ônibus de linha, usado por ele para fugir.
O juiz de investigações preliminares (GIP) de Milão, Massimo Baraldo, afirmou na ordem de prisão do suspeito que o grupo cometeu um estupro "com modalidades brutais", praticado "quase a vista de todos os pedestres" e com danos "a uma pessoa que estava bêbada e que tem problemas psicológicos".
Para Baraldo, o crime foi cometido "em um contexto de degradação, com desprezo dos valores que são a base da convivência pacífica e de respeito a pessoas mais frágeis".
O caso do estupro da brasileira causou comoção em Milão, com falas de repúdio até mesmo dos líderes políticos da cidade e da região da Lombardia.
A mulher só foi salva por conta da ação de um pedestre, que ligou para a polícia para dizer que viu uma pessoa sendo levada a força para uma parte da praça por três homens. Com a rápida denúncia, os policiais conseguiram chegar ao local e prenderam os dois primeiros suspeitos.
Já a brasileira foi levada para o Policlínico de Milão, onde o procedimento para vítimas de violência sexual foi ativado. (ANSA).
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