(ANSA) - Aumentar o poder de compra dos italianos, protegendo-os da inflação que agora viaja como um trem "pilotado" pelos aumentos 'monstruosos' da energia. Esta é a principal prioridade para quem sentará em breve no Palazzo Chigi.
No entanto, os dossiês econômicos do novo governo são muitos e as receitas para lidar com eles são, em muitos casos, diferentes. E tudo com duas incógnitas: a guerra russa na Ucrânia e a pandemia de Covid-19.
Aqui estão alguns dos desafios mais urgentes para o governo vencedor do pleito deste domingo (25).
- Inflação: é a mãe de todos os problemas. Os dados definitivos do Instituto Nacional de Estatísticas (Istat) confirmam que, em agosto, atingiu um índice recorde desde o final de 1985: 8,4%. Os aumentos de preço do carrinho de compras foram de quase 10%.
- Diferença Orçamental: criar novos débitos para apoiar famílias e empresas. No centro-direita as posições são diferentes entre os que pedem prudência e os que pedem imediatamente enquanto o premiê cessante advertiu: 31 bilhões de euros já foram desembolsados. A esquerda diz 'não' e pede que as empresas paguem, já o Movimento 5 Estrelas (M5S) alerta: há o risco de ter que fazer muito mais encorpado. O Partido Democrático (PD), por sua vez, a invoca como uma proporção extrema.
- Lucro extra: o governo cessante já interveio visando uma arrecadação este ano de mais de 6 bilhões de euros com uma contribuição extraordinária dos produtores. Muitas forças políticas estão pedindo que essa contribuição de lucro extra seja aumentada.
- IVA (Imposto sobre Valor Agregado): Pede-se o cancelamento para necessidades básicas para ajudar as famílias.
- Fisco: terá que recuperar a delegação fiscal que foi definitivamente rejeitada no Senado juntamente com a justa indenização.
- Empresas em crise: As tabelas do Ministério do Trabalho correm o risco de estourar: segundo cálculos da Confindustria, a energia cara está deixando de joelhos empresas com um custo mais alto de 68 bilhões de euros por ano.
- Aposentadoria: no final do ano expira a cota 102 (para aposentados com 64 anos e 38 de contribuições). Os sindicatos pedem mais flexibilização - entre os pedidos de aposentadoria por 62 anos ou com 41 anos de contribuição - para lidar com a retirada apenas com 67 anos ou com 42 anos e 10 meses de contribuição para homens e 41 anos e 10 meses para mulheres.
- Trabalho: apoiar o emprego e defendê-lo do risco de que a crise energética possa recair sobre os trabalhadores é outra questão prioritária, que também incide sobre a questão da precariedade.
- Contratos e Salários: a inflação descontrolada e a energia cara corroem o poder de compra dos salários. Daí a urgência, segundo os sindicatos, de renovar todos os contratos e zerar os aumentos de impostos.
- Salário mínimo: o salário mínimo é exigido pela esquerda, mas os sindicatos são mais cautelosos. A diretiva da UE permanece 'suspensa'.
- Superbônus: a campanha eleitoral foi desencadeada entre aqueles que defendem o trabalho criado e o impacto ambiental e aqueles que apontam como o Estado foi "depredado".
- Contas: este é o momento da grande emergência para famílias e empresas. O governo interveio mas na opinião de quase todos de forma insuficiente. Novas intervenções são esperadas.
- Combustíveis/gás: É concebível uma extensão do desconto: pouco mais de 30 centavos por litro até o fim de outubro. Para o gás, um "teto" de preço está sendo discutido a nível europeu.
- PNRR (Plano Nacional de Retomada e Resiliência): A hipótese é rediscuti-lo desde que nasceu antes da emergência energética e, portanto, quando o nível de preços era muito diferente.
- ITA: Um dos dossiês mais complexos chega à mesa do novo governo. O Ministério da Economia escolheu o fundo USA Certares, em parceria comercial com a Delta e Air France-KLM, para a negociação exclusiva. O fechamento ocorrerá no final do ano.
- Transporte Público: é pedido um teto nas tarifas de energia, respeito pelos horários e apoio contínuo ao setor para manter o equilíbrio financeiro das empresas, necessário para garantir a continuidade dos serviços. (ANSA)
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