(ANSA) - Na terceira sessão da Câmara dos Deputados da Itália desta quinta-feira (13), os representantes políticos não chegaram a um acordo para eleger o novo presidente da Casa.
Em nenhuma das três plenárias, convocadas às 9h, às 13h e às 17, pelo horário local, houve um candidato com o quórum mínimo necessário, que é de 2/3 dos participantes ativos do plenário.
No caso, eram 377 deputados na Câmara, sendo que oito cédulas foram anuladas, sete foram invalidadas e 350 foram depositadas em branco. As demais indicavam nomes de deputados.
Agora, a próxima sessão foi marcada para às 10h30 nesta sexta-feira (14). A partir dessa votação, porém, a eleição ocorre já por maioria simples. Em caso de nova negativa, serão repetidas as sessões até um nome ser eleito.
Durante o dia, o nome do deputado Riccardo Molinari, do ultranacionalista Liga, apareceu com força nas conversas partidárias. No entanto, o chefe da sigla, Matteo Salvini, informou que o político deve continuar como o líder da bancada na Casa.
"Pedi a Riccardo Molinari a disponibilidade em continuar com o seu mandato de líder do grupo da Liga no Montecitorio, mesmo se ele tivesse com todas as possibilidades de ser o presidente da Câmara. Molinari foi e será o melhor líder de bancada possível, um papel para mim mais relevante nos próximos cinco anos", afirmou Salvini ao fim das sessões.
Outro nome que ganhou força durante o dia foi de Lorenzo Fontana, também da Liga.
Diferentemente dos deputados, os senadores conseguiram eleger seu presidente na segunda sessão do dia: Ignazio La Russa, do partido ultranacionalista Irmãos da Itália (FdI), foi o escolhido para presidir a Casa.
Esta quinta-feira marcou o primeiro dia da 29ª legislatura da Itália, com todos os eleitos no pleito de 25 de setembro.
Após a escolha dos presidentes do Parlamento, será dado início formal às consultas com o mandatário italiano, Sergio Mattarella, para a formação do novo Executivo - que deve ser liderado por Giorgia Meloni, do FdI. (ANSA).