(ANSA) - O ex-primeiro-ministro da Itália Mario Draghi deixou neste domingo (23) o Palazzo Chigi, em Roma, e encerrou os 20 meses em que chefiou o governo sob aplausos de funcionários.
O italiano saiu da sede do governo após participar da cerimônia oficial de transferência de poder, marcada pela passagem do sino do Conselho de Ministros para a líder de extrema direita Giorgia Meloni.
Draghi ainda foi fotografado com a primeira premiê mulher da Itália, o próximo subsecretário Alfredo Mantovano, o cessante Roberto Garofoli e o novo secretário-geral do Palazzo Chigi, Roberto Chieppa.
No pátio, o ex-presidente do Banco Central Europeu revisou a guarda de honra das Forças Armadas e foi então saudado pelos aplausos dos funcionários.
Ao deixar o palácio, Draghi também cumprimentou os jornalistas com um sorriso antes de entrar no carro e finalizar o governo que começou em 13 de fevereiro de 2021, quando recebeu o sino do então premiê Giuseppe Conte.
Na ocasião, o italiano concordou em chefiar um governo de "unidade nacional" devido a uma crise política após o ex-premiê Matteo Renzi, do partido de centro Itália Viva (IV), ter retirado seu apoio ao governo de Conte, forçado a renunciar por ter ficado sem maioria no Senado.
No entanto, em julho passado, o economista de 74 anos renunciou ao cargo também por ter perdido sua base de apoio no Parlamento, culminando em eleições antecipadas, nas quais a coalizão de Meloni saiu vencedora no último dia 25 de setembro. (ANSA).