União Europeia

Médicos antivacinas começam a ser reintegrados na Itália

No entanto, há protestos de associações e governos

Redazione Ansa

(ANSA) - Começaram a ser reintegrados nesta quarta-feira (2) quase 1,9 mil médicos antivacina em hospitais e clínicas de toda a Itália, informam as autoridades de Roma.

Os profissionais haviam sido afastados desde 2021 por se negarem a tomar os imunizantes contra a Covid-19, mas o novo governo do país, comandado pela líder de extrema-direita Giorgia Meloni, decidiu que eles deveriam voltar às suas funções.

No entanto, o novo ministro da Saúde, Orazio Schillaci, afirmou ao portal "Corriere della Sera" que a decisão sobre quais cargos eles terão serão definidas pelas agências sanitárias regionais.

"Me baseei no fato que hoje o cenário é completamente diferente e que há uma grave carência no pessoal. É verdade que os médicos a serem reintegrados somam cerca de quatro mil, mas começamos a colocá-los à disposição das diretorias sanitárias", disse ainda Schillaci.

Diversas associações de médicos, assim como governos regionais criticaram a decisão, afirmando que os profissionais da ciência não deveriam voltar aos seus postos. Mas, as regiões estão atuando de formas diferentes.

Na Campânia, o governador Vincenzo de Luca, ordenou que esses médicos não devem atuar em funções em contato direto com pacientes nas estruturas sanitárias. O subsecretário da Saúde da Puglia, Marcello Gemato, informou que a lei local que impedia a atuação desses profissionais será revogada e eles serão reintegrados. (ANSA).
   

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