(ANSA) - O governo italiano concluiu nesta sexta-feira (18) uma reunião para debater o novo orçamento de cerca de 30 bilhões de euros, que deve ser apresentado no Conselho de Ministros na próxima segunda (21).
Segundo fontes parlamentares, grande parte da quantia total deve ser destinada para aumentar o apoio às famílias e empresas que têm de lidar com faturas elevadas em decorrência do preço da energia.
A crise energética continua a ser o capítulo que mais precisa de recursos, comprometendo mais de 21 bilhões do um total do novo orçamento.
Entre outras prioridades da administração da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, está a redução da carga tributária para 3%, apoiar melhor a família e a taxa de natalidade, aumentar os atuais limites de crédito fiscal de 30% para 35%.
Além disso, há a expectativa de eliminar o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) do pão, leite e massas por um ano, enquanto a taxa de produtos para bebês e absorventes higiênicos cairia para 5%.
Estão previstos também abonos para família mais substanciais, principalmente para quem tem mais de quatro filhos ou gêmeos, a hipótese de um imposto sobre entregas em domicílio para incentivar o comércio local, entre outras medidas.
"Foi uma reunião interlocutória, representei um quadro de prudência e estou confiante de que as forças políticas com responsabilidade apoiarão esta abordagem", declarou o ministro da Economia, Giancarlo Giorgetti, em nota ao final do encontro no Palazzo Chigi.
O ministro italiano não explicou as medidas individuais, mas garantiu que "está muito determinado a manter a barra reta" com algumas prioridades: "apoiar os grupos mais fracos nesta fase e as empresas que têm de lidar com a crise energética". (ANSA).