União Europeia

Itália inaugura 4º supercomputador mais potente do mundo

Equipamento foi nomeado em homenagem a Leonardo da Vinci

Redazione Ansa

(ANSA) - A Itália inaugurou nesta quinta-feira (24) em Bolonha, no norte do país, o quarto supercomputador mais potente do mundo.

Batizado com o nome de "Leonardo", em referência ao gênio renascentista Leonardo da Vinci, o equipamento foi financiado com recursos da União Europeia e do Ministério da Universidade e da Pesquisa.

A inauguração contou com a presença de diversas autoridades institucionais, incluindo o presidente Sergio Mattarella, e coloca a Itália em um papel de destaque na revolução digital.

O supercomputador tem capacidade de realizar 250 quatrilhões de operações por segundo e performance de 174,7 petaflops, números que o colocam em quarto lugar na lista de mais potentes do mundo. Ele será gerido pelo consórcio Cineca, formado por 69 universidades, 27 instituições públicas e dois ministérios da Itália.

"Hospedamos com orgulho em nosso território uma infraestrutura que estará a serviço da Itália e da Europa para competir com os colossos internacionais no campo dos supercálculos e do big data", disse o governador da Emilia-Romagna, Stefano Bonaccini.

Já a ministra italiana da Universidade, Anna Maria Bernini, afirmou que o supercomputador é herdeiro da "genialidade científica" de Leonardo da Vinci. "Os sonhos são possíveis apenas com grandes demonstrações de valor como a dos homens e mulheres que trabalharam nesse projeto", acrescentou.

O Leonardo também faz parte de uma rede de sete supercomputadores na União Europeia, dos quais seis já estão em operação - o sétimo ficará na Espanha.

"O digital é para a Europa a mesma coisa que o carvão e o aço foram 60 anos atrás e tem as mesmas enormes potencialidades: melhorar a vida dos cidadãos, reinventar nosso modo de trabalhar e atrair investimentos para o futuro", disse Roberto Viola, diretor-geral das Redes de Comunicação da Comissão Europeia.

O primeiro usuário do Leonardo será a empresa farmacêutica Dompé, que utilizará o supercomputador para acelerar o desenvolvimento de novos medicamentos e a resposta precoce a pandemias. (ANSA)

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