(ANSA) - Subiu para oito o número de mortes confirmadas no deslizamento que atingiu a cidade de Casamicciola Terme, na ilha italiana de Ischia, no último sábado (26).
O corpo da oitava vítima, o adolescente Michele Monti, de 15 anos, foi encontrado e extraído da lama pelos bombeiros nesta segunda-feira (28). Com isso, o número de desaparecidos diminuiu para quatro.
Os outros mortos na tragédia são Francesco Monti, 11, e Maria Teresa Monti, 6, irmãos de Michele e cujos pais ainda estão desaparecidos; Maurizio Scotto Di Minico, 22, sua esposa, Giovanna Mazzella, 20, e seu filho recém-nascido, GiovanGiuseppe Scotto Di Minico, de 22 dias; Eleonora Sirabella, 31; e a imigrante búlgara Nikolinka Gancheva Blangova, 58.
Mais de 200 pessoas foram evacuadas de suas casas por risco de novos deslizamentos, enquanto os socorristas seguem vasculhando o mar de lama em busca dos desaparecidos.
A tragédia ocorreu em meio a uma onda de mau tempo no sul da Itália e aumentou a pressão para o governo de Giorgia Meloni apresentar um plano nacional de adaptação às mudanças climáticas, previsto ainda para este ano.
Além disso, reacendeu o debate sobre supostas construções abusivas e os recorrentes perdões do governo a pessoas que levantam imóveis em áreas proibidas, embora ainda não existam informações de que as casas atingidas estivessem irregulares.
Em entrevista a uma rádio local, o ministro do Meio Ambiente da Itália, Gilberto Pichetto, pediu nesta segunda a "prisão de prefeitos e de todos aqueles que deixam fazer" imóveis em áreas de risco. "Os prefeitos não podem deixar construir", acrescentou.
Um relatório divulgado há pouco mais de uma semana pela ONG Legambiente mostra que o número de eventos climáticos extremos na Itália entre janeiro e outubro aumentou 27% em relação ao mesmo período do ano passado devido ao aquecimento global. (ANSA)
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