(ANSA) - Um carro da primeira conselheira da embaixada da Itália em Atenas, Susanna Schlein, foi incendiado na madrugada desta sexta-feira (2).
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores italiano, a diplomata foi acordada pela explosão e ainda encontrou um coquetel molotov não detonado ao lado de outro automóvel. O primeiro veículo ficou completamente destruído.
"Expresso minha solidariedade pessoal e do governo italiano à primeira conselheira da embaixada da Itália em Atenas, Susanna Schlein, e a profunda preocupação pelo atentado que a atingiu, de provável origem anarquista. Sigo o caso com máxima atenção", disse a premiê Giorgia Meloni em uma nota.
Já o ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, telefonou à diplomata para expressar solidariedade e viajará a Atenas para encontrá-la. "Schlein se salvou por milagre. Por sorte, o coquetel molotov sob o carro que estava perto da instalação de gás que fica embaixo do quarto da família não explodiu", afirmou Tajani.
O Ministério das Relações Exteriores da Grécia, por meio de um comunicado, condenou o ataque. "Ações inaceitáveis e reprováveis como essa não poderão de modo algum afetar as excelentes relações e os laços de amizade de longa data entre a Grécia e seu aliado italiano", diz a nota.
A polícia de Atenas investiga o caso e reforçou a vigilância nas sedes diplomáticas italianas.
Nas últimas semanas, frases anarquistas apareceram nos muros da embaixada da Itália em Atenas e na sede do Banco da Grécia, em solidariedade a Alfredo Cospito, anarquista italiano que faz greve de fome contra o regime de isolamento na cadeia.
Susanna Schlein é irmã da deputada Elly Schlein, expoente da nova geração do Partido Democrático (PD), principal força de centro-esquerda na Itália. (ANSA)
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