(ANSA) - A irmã do italiano Fabio Campagnola, Cinzia Campagnola, confirmou nesta quarta-feira (4) que seu irmão foi morto a tiros na Praia do Francês, em Marechal Deodoro, região Metropolitana de Maceió, porque não autorizou o atirador a instalar um carrinho em frente à sua sorveteria.
"O Fabio e esse senhor, esse assassino, tinham brigado por causa de um carrinho que o homem queria colocar na frente da sorveteria dele. Ele calmamente explicou a ele que não podia. Na hora, ele se irritou e atirou nele duas vezes: primeiro na perna e, uma vez no chão, o golpe final", relatou ela à imprensa italiana.
A irmã da vítima, natural da província de Alessandria, informou ainda que "os socorristas tentaram reanimá-lo, sem sucesso".
Cinzia explicou ainda que, apesar da grande distância, já que mora em Casale Popolo, na Itália, eles sempre foram unidos. "Nos falamos pelo menos três vezes por semana em videochamada, também via Whatsapp. A última, com meu outro irmão, foi no dia 31 de dezembro para nos desejar um feliz 2023".
Segundo ela, Castagnola sempre gostou do Brasil. "Ele saiu de férias uma vez, depois voltou. A certa altura, apesar de trabalhar em uma loja de roupas para organizações assistenciais, ele nos confidenciou 'Estou bem lá, gostaria de abrir uma sorveteria, um bar, alguma coisa'", lembrou.
Sobre a possível repatriação do corpo do homem de 52 anos, Cinzia contou que os irmãos partirão para o Brasil o quanto antes. "Quando chegarmos lá, com minha cunhada e o filho, decidiremos juntos o que fazer", concluiu ela. (ANSA).