(ANSA) - A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, justificou neste domingo (19) a decisão de revogar um pacote de incentivos fiscais para reformas de residências e disse que “nada é de graça” quando o gasto depende do Estado.
Após se ausentar de compromissos públicos devido a uma gripe, a premiê rebateu as críticas pelo cancelamento do “Superbonus”, programa criado pelo governo de Giuseppe Conte em 2020 e que previa restituições no Imposto de Renda para gastos com obras de eficiência energética e antissísmicas.
“O Superbonus custou 2 mil euros para cada italiano. Quando o Estado gasta, nada é de graça”, disse Meloni em um vídeo nas redes sociais. Segundo ela, a iniciativa teve um custo total de 105 bilhões de euros e fraudes que somaram “cerca de 9 bilhões de euros”.
“Agora precisamos defender o orçamento público”, acrescentou a primeira-ministra, ressaltando que, caso o programa fosse mantido, o governo arriscaria ficar sem dinheiro.
Associações de construtores afirmam que o cancelamento do Superbonus provocará o fechamento de empresas e prejudicará a expansão da economia, além dos prejuízos para quem já iniciou reformas contando com os incentivos fiscais.
“Vamos convocar todas as associações para perguntar como podemos ajudá-las e colocar tudo em um caminho sensato”, prometeu Meloni. (ANSA)
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