União Europeia

UE conclui análise de recursos doados para ajudar palestinos

Bloco afirma que fundos não chegaram às mãos do Hamas

Redazione Ansa

(ANSA) - O Poder Executivo da União Europeia concluiu a revisão da ajuda concedida pelo bloco aos palestinos.

A análise foi implementada após o ataque do Hamas em 7 de outubro, para garantir que recursos europeus não tenham ido parar nas mãos do grupo fundamentalista islâmico.

O vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, destacou nesta terça-feira (21) que "a revisão não encontrou indicações de fundos da UE que tenham ido direta ou indiretamente ao Hamas". "Os pagamentos aos palestinos continuarão sem atrasos", afirmou.

No entanto, a UE aplica uma nova restrição aos controles dos destinatários dos fundos comunitários como parte da revisão. A assistência humanitária foi excluída da revisão.

"A revisão demonstrou que os controles da Comissão e as salvaguardas existentes, que foram significativamente fortalecidas nos últimos anos, estão funcionando bem, e até agora não foram encontradas evidências de desvio de dinheiro para fins não pretendidos", explicou o Executivo europeu.

A revisão seguiu uma abordagem em duas fases. Primeiro, foi realizada uma leitura operacional para avaliar a viabilidade dos projetos à luz da nova situação no terreno.

Nessa fase, a revisão identificou uma lista de projetos não viáveis no valor de 75,6 milhões de euros, que serão reprogramados para apoiar os palestinos à luz das novas prioridades a serem identificadas no terreno.

Como parte da segunda fase, a Comissão realizou uma avaliação de risco, para a qual todos os parceiros executivos foram solicitados a fornecer informações sobre os mecanismos de controle em vigor.

"A UE é o principal doador internacional de ajuda aos palestinos. Após os terríveis eventos de 7 de outubro, uma revisão cuidadosa de nossa assistência financeira era necessária. Essa revisão confirmou a eficácia das medidas de salvaguarda em vigor", enfatizou a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen. (ANSA).
   

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