União Europeia

Países da UE devem enviar 20 bilhões de euros em ajuda à Ucrânia em 2024

Valor corresponde a auxílios militares para Kiev

Ucranianos participam de treinamento militar em Kiev

Redazione Ansa

(ANSA) - Os países da União Europeia devem fornecer pelo menos 20 bilhões de euros (R$ 107 bilhões) em ajudas militares à Ucrânia em 2024, de acordo com fontes qualificadas que acompanham a reunião dos ministros da Defesa do bloco em Bruxelas.

A cifra é resultante das promessas feitas por nove países-membros após informações pedidas pela Alemanha ao Serviço de Ação Externa da UE.

Apenas Berlim deve fornecer 8 bilhões de euros (R$ 43 bilhões) em auxílio militar a Kiev neste ano. Dos 27 Estados-membros, 17 já responderam ao pedido de informações, então é provável que a cifra total seja ainda maior.

Paralelamente, o Conselho Europeu, fórum dos líderes de todos os países do bloco, fará uma reunião extraordinária nesta quinta-feira (1º) para discutir a revisão do orçamento plurianual da UE, incluindo a ajuda financeira à Ucrânia.

Bruxelas propõe repassar 50 bilhões de euros (R$ 268 bilhões) em quatro anos para Kiev, mas a Hungria, governada pelo premiê de extrema direita Viktor Orbán, ameaça vetar a ajuda.

Para obter consenso, a UE sugeriu discutir anualmente a liberação e utilização dos recursos para a Ucrânia, mas Budapeste quer acrescentar uma votação por unanimidade para confirmar os repasses a cada ano.

"Fechar um acordo é vital para nossa credibilidade", afirmou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em uma carta aos 27 líderes dos Estados-membros.

Além disso, cinco chefes de governo da UE divulgaram um documento no qual pedem a seus colegas que aumentem os esforços para ajudar a Ucrânia em longo prazo.

O texto é assinado pelo chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, e pelos premiês da Dinamarca, Mette Frederiksen, da República Tcheca, Petr Fiala, da Estônia, Kaja Kallas, e da Holanda, Mark Rutte.

"A Rússia não espera ninguém, e precisamos agir agora. Se a Ucrânia perder, as consequências e os custos em longo prazo serão muito maiores para todos nós. O futuro da Europa depende disso", escreveram. (ANSA)

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