(ANSA) - O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, revelou ter ficado impressionado com "o quão isolada a Rússia permaneceu" durante a reunião de chanceleres do G20, realizada na semana passada no Rio de Janeiro.
O comentário diz respeito ao conflito deflagrado pelo presidente Vladimir Putin contra a Ucrânia e foi divulgado pelo alto representante para a Política Externa da UE em seu blog institucional nesta quinta-feira (29).
"Como esperado, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, repetiu sua história habitual, cheia de mentiras e declarações falsas", afirmou Borrell.
De acordo com ele, o chanceler russo pode até "acreditar nisso", mas, "obviamente, o resto do mundo não, já que quase todos os representantes dos países do Sul do mundo reiteraram o seu apoio aos princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas, nomeadamente a integridade territorial e o não uso da força".
Por fim, o representante de Bruxelas disse que a "agressão russa" forçou a redistribuição para a defesa dos recursos financeiros que deveriam ter sido gastos no desenvolvimento sustentável".
O encontro de chanceleres do G20, realizado no Rio na semana passada, tratou especificamente das tensões mundiais e discutiu a situação na Ucrânia e na Faixa de Gaza.
Na ocasião, Borrell chegou a afirmar que o pedido do fim da guerra russa contra o território ucraniano teve apoio majoritário, mas sem avanços. "Eu tenho que dizer que Putin quer continuar essa guerra. Não há sinais do lado deles de que possam parar, mesmo com fortes críticas de vários membros. Alguns foram mais neutros em condenar, mas pediram uma paz rápida", relatou. (ANSA).
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