(ANSA) - O presidente da França, Emmanuel Macron, defendeu nesta quinta-feira (18) a introdução do direito ao aborto na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia (UE).
No último dia 11 de abril, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução pedindo a inclusão. Para isso, porém, a recomendação teria que ser aprovada por unanimidade no Conselho Europeu, o que não deve ocorrer, já que o direito não é amplamente concedido em diversos países do bloco.
“Acredito que para todas as mulheres da Europa, viver no nosso continente deva significar ter esse direito e a liberdade para exercê-lo”, disse ele, ao fim da reunião extraordinária do Conselho Europeu.
Ele havia sido questionado sobre uma controvérsia envolvendo Itália e Espanha sobre o tema. A ministra espanhola da igualdade, Ana Redondo, criticou a premiê italiana pela emenda de um projeto de lei que prevê permissão para a entrada de grupos “pró-vida” em clínicas de aborto.
Em março, a França se tornou o primeiro país do mundo a incluir o direito ao procedimento na Constituição.
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