União Europeia

Eslováquia, Letônia e Malta votam em eleições europeias

Urnas abertas na Eslováquia

Redazione Ansa

Itália, Eslováquia, Malta e Letônia vão às urnas neste sábado (8) para marcar o terceiro dia das eleições europeias, enquanto que na República Tcheca acontecerá o segundo e último dia de votação.
    Na Eslováquia, o voto é em nome do primeiro-ministro Robert Fico, após o ataque que o feriu gravemente. O seu partido, o Smer, pode repetir o sucesso das políticas recentes, confirmando uma maioria populista e anti-europeia, pouco inclinada ao apoio militar à Ucrânia e a sanções contra a Rússia.
    Segundo as pesquisas, o ataque a Fico multiplicou as chances de vitória do seu partido. O principal adversário continua a ser o movimento progressista, pró-europeu e liberal da Eslováquia, que faz parte do grupo Renew no Parlamento Europeu e tem Michael Simecka como líder.
    Além disso, os ultra extremistas estão a crescer e poderão formar um novo grupo parlamentar com a Alternativa para a Alemanha (AfD) e outros movimentos afiliados, posicionados ainda mais à direita.
    Em Malta, que tem direito a seis assentos em Estrasburgo, concorre a presidente cessante do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, que em seu país está na oposição com o Partido Nacionalista (membro do PPE).
   O governo, na verdade, está nas mãos do Partido Trabalhista do primeiro-ministro Robert Abela. A legenda, no entanto, poderá sofrer as consequências da investigação de corrupção que atingiu recentemente o vice-premiê Chris Fearne, forçando-o a se demitir. Malta é um dos quatro países da UE onde os maiores de 16 anos também podem votar.
    Por fim, na Letônia, as eleições são marcadas pela guerra na vizinha Ucrânia. O partido do governo, Nova Unidade, tem entre os seus candidatos o vice-presidente da Comissão Europeia e responsável pelos Assuntos Econômicos, Valdis Dombrovskis. Em seguida, os socialistas liderados por Nils Usakovs procuram espaço.
    A Letônia, tal como a Estônia, é marcada pela questão da minoria russa, à qual o governo não concedeu o direito de voto, exceto nas eleições locais. Isso representa 9% da população, o que equivale a aproximadamente 175 mil pessoas. No total, existem 11 assentos atribuídos ao país. (ANSA).
   

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