As primeiras projeções das eleições europeias divulgadas neste domingo (9) apontam a vitória do Partido Popular Europeu (PPE), de centro-direita, com a conquista de 181 assentos no Parlamento Europeu.
Segundo boca de urna, os grupos de extrema direita devem garantir mais espaço no parlamento, mas sem desbancar a atual maioria.
Com isso, o PPE se mantém como a principal força política europeia, seguido dos Socialistas e Democratas (S&D), de centro-esquerda, que alcançou 135 cadeiras.
Ainda de acordo com a projeção, os liberais do Renew Europe aparecem em terceiro lugar, com 82 eleitos, enquanto que o grupo Conservadores e Reformistas (ECR), liderado pela primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, deve faturar 71 assentos no Parlamento Europeu.
Já a extrema direita do Identidade e Democracia (ID), que inclui o partido da francesa Marine Le Pen, chega a 62 legisladores, a Aliança Verdes-Livres, 53, e a Esquerda Unitária, 34.
A primeira estimativa da assembleia europeia confirma ainda 51 eurodeputados não inscritos e outros 51 recém-eleitos não ligados a nenhum grupo político do parlamento cessante, totalizando 102 assentos.
De acordo com porta-voz do Parlamento Europeu, Jaume Duch, a participação nas eleições europeias foi de 51%, em comparação com 50,7% em 2019 Já a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, disse esperar que "o maior número de pessoas faça uso desta responsabilidade e desta oportunidade". (ANSA).
O primeiro-ministro da Bélgica, Alexander De Croo, anunciou neste domingo (9) sua renúncia ao cargo, após os resultados das eleições legislativas nacionais que ocorreram juntamente com a votação para renovar o Parlamento Europeu.
“A partir de amanhã serei um primeiro-ministro demissionário”, anunciou ele. (ANSA)
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