União Europeia

UE anuncia tarifa de até 38,1% sobre carros elétricos chineses

Pequim manifestou 'choque, decepção e insatisfação' com notícia

UE aumenta tarifa de importação sobre carros elétricos chineses

Redazione Ansa

O br/brasil/noticias/energia/2024/04/09/ue-abre-investigacao-de-subsidios-da-china-para-energia-eolica_3b02f82e-e5f7-4b91-8c6e-8d0a4564243c.html">Poder Executivo da União Europeia anunciou nesta quarta-feira (12) que poderá taxar a importação de veículos elétricos chineses em até 38,1% a partir do mês que vem.
    Segundo o bloco, os resultados preliminares de investigações sobre o setor indicaram que os produtos "se beneficiam de subsídios injustos" e "representam uma ameaça de dano econômico para os fabricantes da UE".
    A tarifa será diferente a depender do fabricante: 17,4% para BYD, 20% para Geely e 38,1% para SAIC. Outros fabricantes que colaboraram com a investigação estarão sujeitos a uma tarifa média de 21%, e a de 38,1% se repetirá para aqueles que não colaboraram.
    Os valores poderão ser alterados ao fim da investigação.
    A Câmara de Comércio Chinesa na UE expressou "choque, séria decepção e profunda insatisfação" com as tarifas compensatórias provisórias anunciadas.
    A instituição manifestou receios ligados ao fato de que a medida possa "intensificar as tensões comerciais entre Pequim e Bruxelas, impactando negativamente as relações econômicas e comerciais" entre as duas partes.
    O Ministério do Comércio da China afirmou que o bloco europeu "ignorou os fatos e as regras da OMC, as repetidas objeções firmes da China, os apelos e dissuasões de governos e indústrias de vários Estados europeus".
    A pasta contestou as conclusões da UE, "sem base factual e legal, que ignoram o fato objetivo de que os benefícios da China nos veículos elétricos derivam da competição aberta". O país ainda instou a UE "a corrigir imediatamente suas práticas errôneas", reservando-se o direito de adotar "todas as medidas necessárias" para proteger as empresas chinesas. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it