O primeiro-ministro da Polônia e negociador do Partido Popular Europeu (PPE),br/brasil/noticias/uniao_europeia/2023/12/13/donald-tusk-toma-posse-como-primeiro-ministro-da-polonia_7a9ce7a7-04d9-47cd-a3c6-26d1cf667917.html"> Donald Tusk, afirmou que um acordo para a reeleição de Ursula von der Leyen ao comando do Poder Executivo da União Europeia está próximo.
"Quero garanti-los que estamos muito próximos de atingir um acordo. É muito provável que Ursula von der Leyen, [o ex-premiê de Portugal] Antonio Costa e [a premiê da Estônia] Kaja Kallas assumam posições de cúpula", declarou Tusk, em uma coletiva de imprensa após uma reunião com seu homólogo de Luxemburgo, Luc Frieden.
Costa é cotado para comandar o Conselho Europeu, e Kallas para liderar a diplomacia europeia.
Segundo ele, a decisão formal sobre as posições principais da UE será tomada na ocasião da cúpula oficial dos líderes na próxima semana.
Também nesta segunda, o vice-premiê e chanceler da Itália, Antonio Tajani, disse que não participou da cúpula informal sobre a questão realizada na segunda (17) em Bruxelas, mas que "certamente há sempre uma tentativa de impor escolhas".
A declaração foi dada em resposta a rumores segundo os quais líderes de diversos países teriam ficado "em choque" com a vontade da França e da Alemanha de isolar a premiê italiana, Giorgia Meloni.
"Há uma tentativa de impor escolhas por parte de algumas forças que perderam as eleições, de impor a lei do perdedor. Não se pode tentar mudar o êxito eleitoral e a vontade dos cidadãos.
É preciso levar em conta o sucesso eleitoral", disse Tajani.
Segundo fontes que participaram da cúpula informal, cerca de 12 ou 13 países foram contrários à intenção de isolar Meloni, já que a Itália "é um dos membros fundadores da UE" e a chefe do governo italiano acaba de realizar "um G7 de grande sucesso".
"Meloni consolidou sua maioria e a Itália tem um governo estável. Todas coisas que França e Alemanha não têm", expressaram. (ANSA).
Acordo sobre cúpula da UE está próximo, diz premiê polonês
Alemanha e França tentam isolar Itália dos cargos de comando