União Europeia

UE atualiza tarifas contra carros elétricos da China

Sobretaxas devem se tornar definitivas em novembro

Estande da marca chinesa BYD no Salão do Automóvel de Pequim

Redazione Ansa

(ANSA) - O poder Executivo da br/brasil/noticias/saude/2024/08/20/mpox-nao-e-emergencia-sanitaria-na-europa-diz-ue_4c95ce35-5a84-4f22-9b38-69ddab94795f.html" target="_blank" rel="noopener">União Europeia anunciou nesta terça-feira (20) uma pequena redução nas sobretaxas alfandegárias provisórias contra três fabricantes chineses de carros elétricos, em mais um capítulo da batalha comercial contra a segunda maior economia do mundo.
    Segundo a Comissão Europeia, a medida foi tomada após "interlocuções" com as montadoras afetadas: Saic, que pagará tarifas de 36,3%, Geely, com 19,3%, e BYD, com 17%. As alíquotas anteriores eram de 37,6%, 19,9% e 17,4%, respectivamente.
    Outros fabricantes na China que cooperarem com a UE estarão sujeitos a sobretaxas de 21,3%, enquanto aqueles que não colaborarem terão de arcar com tarifas de 36,3%. Já os veículos produzidos pela Tesla em território chinês pagarão 9%, cifra equivalente aos subsídios concedidos por Pequim à montadora de Elon Musk.
    Segundo Bruxelas, trata-se de um procedimento "intermediário", antes que as sobretaxas se tornem definitivas, para dar a possibilidade de "comentários finais" pelas partes afetadas.
    A expectativa é de que os Estados-membros da UE aprovem a iniciativa de maneira definitiva até o início de novembro. Se forem mantidas, as tarifas terão duração inicial de cinco anos.
    A Câmara de Comércio Chinesa na União Europeia (CCCEU) reagiu e expressou "forte insatisfação" em relação à "postura protecionista" de Bruxelas. De acordo com a instituição, as sobretaxas "agravarão as tensões comerciais entre China e UE, enviando um sinal profundamente negativo à cooperação global e ao desenvolvimento verde".
    A UE estima que a cota de montadoras europeias no mercado de carros elétricos no bloco caiu de 68,9% em 2020 para 59,9% em setembro de 2023, enquanto a fatia da China subiu de 3,9% para 25%. (ANSA).
   

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