União Europeia

UE investiga Telegram por suposta violação de regras digitais

Informação foi divulgada pelo jornal 'Financial Times'

'L'UE INDAGA SU TELEGRAM PER VIOLAZIONI AL DIGITAL ACT'

Redazione Ansa

(ANSA) - A Comissão Europeia está investigando se o aplicativo de mensagens br/brasil/noticias/mundo/2024/08/27/russia-critica-prisao-de-fundador-do-telegram-na-franca_3c07c2e0-12e9-409f-82a0-2d6ad14c756c.html">Telegram pode ter violado as regulamentações digitais do bloco, ao falhar em fornecer dados precisos sobre os números de usuários, informou o jornal "Financial Times" nesta quinta-feira (29).
    As autoridades suspeitam que o Telegram pode ter deliberadamente subnotificado os 41 milhões de usuários na UE para evitar exceder o limite estabelecido pelo bloco de 45 milhões para uma supervisão mais rigorosa.
    Em fevereiro passado, a rede social alegou ter somente os 41 milhões de usuários na UE. No entanto, neste mês, foi obrigado a fornecer números atualizados e apenas declarou que "tem significativamente menos de 45 milhões de destinatários ativos mensais médios" no bloco.
    A não disponibilização do número exato sugere que o Telegram pode ter violado a Lei dos Serviços Digitais (DSA). "Temos uma forma, através dos nossos sistemas, de determinar a precisão dos dados dos usuários", explicou Thomas Regnier, porta-voz da Comissão Europeia para Assuntos Digitais.
    "E se acharmos que alguém não forneceu dados precisos do usuário, podemos atribuí-los unilateralmente com base em nossa própria investigação", acrescentou.
    Se o número real de usuários da plataforma exceder o limite, o Telegram poderá enfrentar medidas devido ao não cumprimento das regras da UE.
    A investigação da UE junta-se à francesa sobre as supostas atividades criminosas do Telegram, que levaram à prisão do seu fundador, Pavel Durov, em Paris. Hoje, inclusive, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que "o principal é que o que está acontecendo na França não se transforme em uma perseguição política".
    "Sabemos que o presidente francês negou qualquer ligação com a política, mas por outro lado estão a ser feitas certas acusações. Veremos o que acontece a seguir", declarou. (ANSA).
   

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