União Europeia

UE ameaça colocar queimadas no Brasil em negociações, diz Lula

Bloco europeu negocia um acordo comercial com Mercosul

Brasil encara uma das piores secas da história

Redazione Ansa

(ANSA) - O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse nesta terça-feira (8) que a br/brasil/flash/internacional/2024/09/25/nunca-estive-tao-otimista-diz-lula-sobre-acordo-ue-mercosul_57185ee2-09c9-4257-8f06-f50ea4c7e27c.html" target="_blank" rel="noopener">União Europeia está ameaçando colocar as queimadas no Brasil no meio das negociações do acordo comercial entre Mercosul e o bloco.
    A declaração do mandatário ocorreu durante um evento na Base Aérea de Brasília, que serviu para Lula sancionar a Lei do Combustível do Futuro.
    "Todos vocês sabem que a UE está ameaçando a gente de que vai colocar as queimadas na mesa de negociação. E estamos falando: não coloque, porque nós estamos preservando mais do que vocês já preservaram em qualquer momento da história", disse o petista.
    No fim do mês passado, durante uma viagem ao México, Lula chegou a dizer que está otimista com a assinatura, ainda este ano, do acordo de livre comércio entre UE e Mercosul. Ele e Ursula von der Leyen, chefe do poder Executivo do bloco, se reuniram há cerca de duas semanas em Nova York.
    As negociações do acordo chegaram a ser finalizadas em 2019, mas foram reabertas no início do ano passado, após o Mercosul, especialmente o Brasil, rechaçar novas exigências ambientais por parte de Bruxelas.
    Além disso, o acordo enfrenta oposição do presidente da França, Emmanuel Macron, e de agricultores de toda a UE, que temem a concorrência de produtos agropecuários mais competitivos do Mercosul.
    De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), o país sul-americano encara uma das piores secas da história, o que facilita a ocorrência de incêndios em vegetações.
    O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) declarou que o Amazonas bateu o recorde histórico de focos de incêndio em setembro. (ANSA).
   

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