(ANSA) - O ministro da Fazenda, Fernando br/brasil/noticias/vaticano/2024/05/31/haddad-se-reunira-com-papa-para-defender-taxacao-de-super-ricos_4a11ec73-6606-4c33-8784-4d5b9d59838d.html" target="_blank" rel="noopener">Haddad (PT), mostrou otimismo quanto à assinatura do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, mesmo em meio à escalada da chamada "guerra da carne".
A crise foi desencadeada após a rede de supermercados francesa Carrefour anunciar que não compraria carnes produzidas no Mercosul, provocando críticas do governo brasileiro e um boicote de frigoríficos contra a empresa no Brasil. A disputa tem como pano de fundo a resistência do presidente da França, Emmanuel Macron, contra o tratado comercial.
"Ele [Macron] tem um ponto de vista absolutamente legítimo, no interesse da França, mas eu não vejo como excludentes a visão que está sendo patrocinada pela União Europeia, sobretudo com a liderança do presidente Lula aqui por parte do Mercosul, e os desdobramentos que ele próprio [Macron] pretende", declarou Haddad.
O ministro revelou que discutiu o acordo UE-Mercosul com o presidente da França durante a recente Cúpula do G20 no Rio de Janeiro.
Apesar da oposição de Paris, diplomatas dos dois blocos negociam a possibilidade de assinatura do acordo na próxima cúpula semestral dos presidentes do Mercosul, na semana que vem, no Uruguai.
Questionado sobre o boicote de frigoríficos brasileiros, como a gigante JBS, ao Carrefour, Haddad afirmou se tratar de uma "reação justificável a esse tipo de declaração", referindo-se às críticas do CEO da empresa francesa, Alexandre Bompard, às carnes do Mercosul. (ANSA).
Haddad defende acordo Mercosul-UE e minimiza crise com Carrefour
Ministro comentou "guerra da carne" desencadeada pelo Carrefour