Macron reitera que acordo Mercosul-UE é 'inaceitável'

(ANSA) - O presidente da França, Emmanuel br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/12/05/premie-da-franca-se-reune-com-macron-para-entregar-renuncia_be3ab7c3-c2d9-4f51-81ca-d859e2db3e57.html" target="_blank" rel="noopener">Macron, reiterou nesta quinta-feira (5) que considera o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia "inaceitável", em meio à expectativa pelo anúncio da conclusão das negociações na cúpula do bloco sul-americano em Montevidéu, no Uruguai.
    O posicionamento de Paris chega após a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, desembarcar na capital uruguaia e dizer que a "linha de chegada" para o tratado está "próxima".
    "O projeto de acordo entre a UE e o Mercosul é inaceitável tal como está. O presidente Macron voltou a dizê-lo hoje à presidente da Comissão Europeia", afirma uma mensagem publicada pelo Palácio do Eliseu no X. "Continuaremos a defender nossa soberania agrícola", acrescentou a nota.
    O acordo comercial entre Mercosul e UE é negociado há 25 anos, e um texto chegou a ser anunciado em 2019, mas nunca foi ratificado. Em 2023, as discussões foram reabertas devido a novas exigências ambientais de Bruxelas que irritaram os países sul-americanos.
    Embora conte com o apoio da Alemanha, principal economia europeia, o acordo enfrenta resistência dos governos de países como França e Polônia, pressionados por agricultores que temem a concorrência de produtos do Mercosul.
    Já a Itália se diz favorável ao tratado, mas pede mudanças no capítulo sobre agropecuária. (ANSA).