União Europeia

UE aprova novo pacote de sanções contra Rússia

Este é o 15º conjunto de punições e afeta 'frota fantasma'

Redazione Ansa

(ANSA) - A União Europeia (UE) aprovou nesta segunda-feira (16) o 15º pacote de sanções contra a Rússia, em decorrência de sua guerra deflagrada contra a br/brasil/noticias/mundo/2024/12/12/trump-se-diz-contrario-aos-disparos-de-misseis-na-russia_541d8076-7a34-449b-906e-9a0bddfeabca.html">Ucrânia desde fevereiro de 2022.
    As novas medidas atingem 54 indivíduos e 30 entidades responsáveis por "ações que ameaçam a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia", de acordo com a nota oficial. As sanções também visam atingir os petroleiros de países terceiros que fazem parte da frota paralela do presidente russo, Vladimir Putin, a chamada "frota fantasma", que contorna o mecanismo de limite máximo do preço do petróleo ou que apoia o setor energético da Rússia, além das embarcações responsáveis pelo transporte de equipamento militar ou envolvidas no transporte de cereais ucranianos roubados.
    Ao todo, existem 52 navios incluídos na lista. Fontes europeias também destacam que a frota é constituída por embarcações velhas e sem seguro, cujo mau estado tem alimentado o receio de um desastre ambiental iminente perto ou dentro das águas europeias.
    As novas punições foram aprovadas durante reunião do conselho dos ministros das Relações Exteriores da UE, com o "objetivo de limitar ainda mais a capacidade da Rússia para travar a sua guerra de agressão ilegal, não provocada e injustificada contra a Ucrânia".
    Segundo comunicado, "estas medidas se destinam a contornar as sanções da UE, visando a frota fantasma de Putin, e para enfraquecer o complexo militar e industrial da Rússia".
    Em relação aos indivíduos e empresas, a UE sancionou a unidade militar responsável pelo ataque ao hospital pediátrico de Okhmadyt em Kiev, quadros superiores de empresas líderes no setor da energia, indivíduos responsáveis pela deportação, propaganda e retirada de crianças, bem como dois altos funcionários da Coreia do Norte, empresas russas do setor da defesa e de navegação, entre outras. (ANSA).
   

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