Variedades

Sanremo começa hoje com expectativa sobre Zelensky

Evento é o principal concurso musical da Itália

Chiara Ferragni e Amadeus, coapresentadores da primeira noite do Festival de Sanremo

Redazione Ansa

(ANSA) - Começa nesta terça-feira (7) um dos eventos culturais mais aguardados do ano na Itália, o Festival de Sanremo, concurso musical que chega à sua 73ª edição cercado de polêmicas por causa da participação do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

Com apresentação e direção artística do showman Amadeus, o evento terá 28 cantores e bandas, incluindo 14 estreantes, em busca de um prêmio que já revelou nomes como Laura Pausini e Maneskin.

Já a lista de convidados inclui os grupos Black Eyed Peas e Depeche Mode, os cantores Peppino Di Capri e Al Bano, além do Maneskin, que volta ao palco do Teatro Ariston dois anos após a vitória que abriria caminho para seu estrelato mundial.

Até 11 de fevereiro, Amadeus dividirá a apresentação do festival com diversas personalidades italianas, como a influenciadora de moda Chiara Ferragni (primeira e quinta noites), a jornalista Francesca Fagnani (segunda noite), a jogadora de vôlei Paola Egonu (terceira noite) e a atriz Chiara Francini (quarta noite).

A inauguração do festival também terá a presença do presidente da Itália, Sergio Mattarella, na plateia. Um dos momentos mais aguardados, no entanto, é a leitura de uma mensagem de Zelensky sobre a invasão russa à Ucrânia, prevista para a última noite do evento.

Inicialmente, estava programado que o presidente enviasse um discurso gravado, mas a organização acabou recuando após críticas de expoentes políticos.

"Sempre achei sem sentido levar Zelensky e a tragédia de seu povo para um contexto que é de música popular, de distração, de alegria, seja presencialmente, em vídeo ou com uma mensagem", disse o vice-premiê e ministro da Infraestrutura da Itália, Matteo Salvini, um dos principais porta-vozes da insatisfação pela participação do líder ucraniano, à Radio Capital.

Além disso, organizações pacifistas convidaram os telespectadores a desligar a TV na hora do discurso de Zelensky para boicotar a "propaganda de guerra". (ANSA)

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