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Mansões de Berlusconi eram símbolos de sua política

Residências receberam noitadas, reuniões e ilustres visitas

Berlusconi em sua mansão em Arcore para uma reunião política

Redazione Ansa

(ANSA) - Da mansão de Arcore, onde aconteciam as festas chamadas de "bunga-bunga", até a da Sardenha, ponto de encontro para jantares e reuniões, o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi teve famosas residências na Itália.

Algumas das propriedades do senador, falecido nesta segunda-feira (12), aos 86 anos de idade, foram casas pessoais, mas também símbolos de sua política nos últimos 30 anos.

O magnata usou uma cobertura localizada na via di Santa Maria dell'Anima, nas proximidades da Piazza Navona, em Roma, como a sede de sua alta administração, tanto que ele viveu no local durante a década de 1990.

A residência, que pertenceu ao pintor Franco Gentilini (1909-1981), foi escolhida pelo Cavaliere por sua localização estratégica, pois ficava próxima de prédios políticos e a 100 metros de distância do hotel Raphael.

Enquanto Berlusconi permaneceu no local, a rua era tomada por profissionais da imprensa durante as tradicionais e recorrentes reuniões políticas.

Dois outros lugares icônicos que marcaram a vida do ex-premiê foram as mansões de Arcore, na Lombardia, e Gallura, na Sardenha. As duas residências foram palcos de cúpulas e encontros entre seus partidários.

A Villa San Martino, como é conhecida a mansão em Arcore, é mais recordada por ter recebido o polêmico "bunga-bunga", termo cunhado para as noitadas envolvendo garotas de programa organizadas no local.

A residência em Gallura, por sua vez, foi ponto de encontros políticos que se tornaram célebres, como as visitas do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair no início dos anos 2000.

Um dos últimos locais marcantes da vida de Berlusconi foi sua propriedade na Appia Antica, em Roma, onde o empresário recebia amigos e políticos, principalmente para almoços, incluindo o vice-premiê da Itália, Matteo Salvini, e a atual primeira-ministra do país, Giorgia Meloni. (ANSA).
   

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