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'Attenzione pickpocket!': Italiana viraliza com alerta de furto

Perfil virou meme denunciando prática comum em cidades italianas

Italiana denuncia furtos em Veneza

Redazione Ansa

(ANSA) - A internet mundial aprendeu, nos últimos dias, o "pega ladrão!" italiano: "Attenzione pickpocket! Attenzione borseggiatrici!".

As expressões viralizaram no TikTok a partir de vídeos em que uma mulher italiana alerta turistas sobre autores de furtos em Veneza, aos gritos, tanto com o anglicismo "pickpocket" quanto com a versão italiana "borseggiatrici", que poderia ser traduzida como "batedoras de carteira".

Os vídeos, alguns com mais de 10 milhões de visualizações, partiram da conta "Cittadini Non Distratti" (Cidadãos Não Distraídos), um movimento difundido nas redes sociais por voluntários que tentam alertar sobre furtos e ajudar a recuperar objetos levados.

Embora os posts sejam feitos em várias redes desde 2019, foram os gritos exaltados da senhora italiana que elevaram os vídeos à categoria de meme, com o áudio ou a expressão usados em paródias por internautas do mundo todo.

No Twitter, por exemplo, um usuário brincou: "Se eu perceber alguém dando em cima do meu namorado vou logo gritar ATTENZIONE PICKPOCKET".

No TikTok, onde já foi criado até um remix, um dos áudios foi usado em 12,7 mil publicações diferentes, com destaque para vídeos de pets roubando pertences de seus donos.

Apesar das brincadeiras, os vídeos também alertaram o público para esse tipo de crime, tão comum em cidades turísticas italianas que, em alguns lugares, até os maquinistas de trens e metrôs fazem avisos sonoros aos passageiros.

O principal perfil observado é de mulheres jovens com bolsas grandes - nos vídeos, muitas delas escondem o rosto diante do alerta.

Entrevistada pela revista americana Newsweek, a dona da voz se identificou como Monica, de 57 anos, e comemorou a viralização: "Estamos felizes que os vídeos estejam mostrando o problema de Veneza e todas as cidades italianas".

A "heroína" pediu cautela, no entanto, no uso de sua voz: "Acho inapropriado usar para fins políticos". (ANSA).
   

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