(ANSA) - Um grupo de representantes conservadores estão criticando o filme "Barbie", que estreou no último dia 20 de julho, classificando a produção como uma "propaganda chinesa".
O senador republicano Ted Cruz afirmou que o longa "faz lavagem cerebral" em meninas muito jovens com "propaganda chinesa" e reforçou que "luta há anos" para evitar que empresas norte-americana, especialmente os estúdios de Hollywood, mude o conteúdo de seus produtos para favorecer o Partido Comunista Chinês.
A declaração é dada com base na cena que mostra um mapa no qual aparece o Mar do Sul da China com uma representação cartográfica que é usada pela China.
Conhecida como a linha de nove traços, o pontilhado é usado pelo governo chinês para demarcar suas reivindicações territoriais no Mar do Sul da China. Países como Filipinas, Brunei, Vietnã, Filipinas e Indonésia alegam que os pontos são uma violação dos direitos que têm sobre essas áreas marítimas.
Para o deputado Mike Gallagher, esta cena "pode parecer que é só um mapa da Barbie em um mundo da Barbie, mas o fato é que houve um esforço para que um mapa de um desenho animado ilustrasse as pretensões territoriais da China".
Por sua vez, o site cristão de resenhas de filmes Movieguide fez um apelo para ninguém ver a "Barbie" devido à presença de um ator transgênero e porque conta "histórias LGBT".
Já o fundador do grupo conservador Turning Point USA, Charlie Kirk, definiu "Barbie" como um filme de "propaganda trans, a pior já vista".
Por outro lado, a deputada democrata Alexandria Ocasio-Cortez ironizou o "surto" da ala conservadora. "Eu amo como os republicanos no Congresso odeiam a Barbie. Claro que ela é uma boneca para meninas, que era médica e astronauta antes que as mulheres americanas pudessem ter cartão de crédito sem a permissão do marido. É óbvio que eles estão loucos, gostariam de voltar aos velhos tempos", concluiu (ANSA).