(ANSA) - A residência de Anne Frank, adolescente de origem judaica morta na Segunda Guerra Mundial, se transformará em um colégio eleitoral para receber as eleições legislativas na Holanda.
A confirmação foi feita pelos administradores da casa que escondia a família da jovem dos soldados nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. O local também virou um museu.
"A casa de Anne Frank é um dos lugares que nos lembra o que pode acontecer quando a democracia e o Estado de direito desaparecem", disse a fundação que carrega o nome da jovem.
As eleições holandesas estão marcadas para acontecer em 22 de novembro.
Um dos principais pontos turísticos de Amsterdã, as pessoas podem visitar gratuitamente a residência, mas na data do pleito ela permanecerá aberta apenas para quem for votar.
O museu, que recebe mais de um milhão de visitantes todos os anos, conserva a casa onde a adolescente se escondeu com seus familiares e escreveu o célebre "Diário de Anne Frank", um dos relatos mais memoráveis do Holocausto.
Após permanecer dois anos escondida, a jovem foi capturada junta com sua família em 1944. Ela e sua irmã foram assassinadas no campo de concentração de Bergen-Belsen no ano seguinte. (ANSA).