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Cidade italiana expõe bandeira da Palestina em ato pela paz

Ação foi coordenada pelo prefeito de Bolonha, Matteo Lepore

Ato realizado pelo prefeito de Bolonha foi realizado para promover a paz na Faixa de Gaza

Redazione Ansa

A cidade de Bolonha, na Itália, estendeu nesta quarta-feira (29) uma bandeira da Palestina na fachada do Palazzo D'Accursio, sede da Prefeitura da capital da região da Emilia-Romagna.
    A ação foi comandada pelo prefeito de Bolonha, Matteo Lepore, que garantiu que a exibição da bandeira é um dever de um município alinhado com a paz e a proteção dos direitos humanos.
    "É meu dever me posicionar e agir para garantir a maior coesão social possível em nossa cidade. Participamos em favor das vítimas e dos direitos humanos, mais uma vez", disse o político.
    Lepore, que é do centro-esquerdista Partido Democrático (PD), afirmou que só irá exibir a bandeira de Israel quando a nação frear os bombardeios na Faixa de Gaza, principalmente na cidade de Rafah.
    "Não podemos e não queremos permanecer calados, pois permanecer em silêncio diante desta violência significa aceitá-la. Israel deve parar e reabrir a frente do diálogo.
    Bolonha deseja expressar seu compromisso com a construção de um caminho de paz na Palestina, a partir do pedido de um cessar-fogo imediato", concluiu.
    As forças israelenses realizaram ataques contra áreas que abrigavam deslocados pela guerra em Rafah e elevaram as tensões em torno do conflito no enclave palestino, já que dezenas de pessoas foram mortas e o país ignorou uma ordem do Tribunal Internacional de Justiça de Haia.

   A União das Comunidades Judaicas Italianas criticou Lepore por exibir na fachada da sede da Prefeitura a bandeira da Palestina.

   "Se você realmente deseja reiterar a atenção ao respeito pelos direitos humanos e pela paz, não exiba apenas uma bandeira, mas exiba ambas. Uma bandeira em um local público não pode ser usada como símbolo de protesto contra outros países. Um gesto semelhante de uma instituição pública apenas legitima a voz do terrorismo e do abuso", disse Noemi Di Segni, presidente da entidade.(ANSA).
   

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