A Universidade de Palermo, na Itália, suspendeu os acordos do programa Erasmus que tinha com instituições de ensino israelenses em razão do conflito na br/brasil/flash/internacional/2024/06/03/g7-apoia-proposta-de-biden-para-cessar-fogo-na-faixa-de-gaza_1d96667f-b8f1-48e4-89b5-3fa4fef6075e.html" target="_blank" rel="noopener">Faixa de Gaza.
"A suspensão dos acordos Erasmus com universidades de Israel ocorreu devida à falta de garantias de segurança essenciais a que estariam expostos os envolvidos nas parcerias de cooperação neste momento particular e delicado de crise internacional", informou a faculdade siciliana.
Os acordos do programa em questão também englobam universidades na Argélia, Geórgia, Jordânia, Líbano, Ucrânia, África do Sul e Tunísia.
Além disso, os italianos lançaram procedimentos transparentes sobre relatórios de investigação "para o desenvolvimento de um regulamento sobre dupla utilização, que deverá ser concluído até as férias de verão".
A Universidade de Palermo ainda pretende colocar em prática uma iniciativa para apoiar o sistema educativo da Palestina, principalmente para "garantir o direito ao estudo através da criação de corredores e bolsas humanitárias e da organização de momentos de informação cultural e formação".
As iniciativas que compõem o documento aprovado pelo senado acadêmico da faculdade serão apresentadas em uma reunião pública agendada para o dia 19 de junho.
O governo israelense estima que 43 dos 120 reféns feitos pelo grupo fundamentalista islâmico Hamas na Faixa de Gaza estão mortos.
O Hamas, que no início da guerra ameaçou executar reféns em retaliação aos ataques aéreos israelenses, diz que os bombardeios causaram a morte deles. Os militares do país não negaram a versão, mas afirmam que alguns corpos recuperados apresentavam sinais de execução. (ANSA).
Universidade italiana suspende acordos com faculdades de Israel
Instituição deseja apoiar o sistema de ensino palestino