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MP apreende 74 milhões de euros em investigação sobre herança de Agnelli

John Elkann foi um dos alvos da medida das autoridades de Turim

Medida do MP de Turim teve como alvo John Elkann e seus irmãos, Lapo e Ginevra

Redazione Ansa

(ANSA) - O Ministério Público de Turim ordenou a apreensão preventiva de bens no valor de 74 milhões de euros no âmbito de uma investigação que gira em torno da herança de br/brasil/noticias/variedades/2024/03/25/corte-de-cassacao-da-italia-analisara-apreensoes-do-caso-agnelli_bb9954b2-2801-4b43-aa1f-81c1de5e90cf.html" target="_blank" rel="noopener">Gianni Agnelli (1921-2003), patriarca da "dinastia" que controlou empresas como Ferrari e Fiat.
    A medida do MP teve como alvo John Elkann, presidente da Ferrari, os seus irmãos Lapo e Ginevra, o contador Gianluca Ferrero e o notário suíço Urs Robert Von Gruenigen.
    "A apreensão é uma etapa processual que não envolve qualquer avaliação de responsabilidade dos nossos clientes. As circunstâncias reconstruídas não podem ser compartilhadas e continuamos convencidos de que podemos demonstrar que os nossos clientes não estiveram envolvidos nos fatos alegados", informou a defesa de John, Lapo e Ginevra Elkann.
    O caso se trata de uma suposta falsa declaração de rendimentos em relação ao tratamento fiscal relativo aos anos de 2018 e 2019, que Marella Caracciolo, esposa de Agnelli, recebeu de sua filha Margherita em virtude de acordos firmados em 2004 no âmbito da sucessão hereditária.
    Entenda o caso - Margherita, filha do patriarca Giovanni "Gianni" Agnelli, acionou a Justiça a respeito de um pagamento mensal vitalício que fazia à mãe, Caracciolo.
    Segundo a denúncia da única filha viva de Gianni Agnelli, como fruto de um acordo feito com a morte do pai, ela deveria enviar a Marella cerca de 500 mil euros por mês, totalizando 6 milhões de euros ao ano.
    No entanto, ela diz que os valores não foram indicados na declaração de renda de Marella entre 2018 e 2019, faltando, portando, 8 milhões de euros, já que Marella morreu em fevereiro de 2019, aos 91 anos.
    A declaração incorreta, com ocultação de ganhos, poderia configurar um crime fiscal. (ANSA).
   

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